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O Rio nunca teve
tanta gente
trabalhando

Desenvolvido pelo
Escritório de Dados da
Prefeitura do Rio de Janeiro

Nesta visualização você conhecerá três cariocas: Ana Karine, o Everton e o Alexandre. Sabe o que eles têm em comum? Todos estes moradores da cidade maravilhosa conseguiram um emprego este ano. E assim como eles, 522 mil pessoas conseguiram uma ocupação nos últimos três anos.

Ao todo, 3,3 milhões de pessoas estão empregadas no Rio em algum tipo de atividade remunerada, segundo dados coletados e analisados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE), com base em informações do IBGE e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O número é o maior já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2012. A taxa de desemprego, por sua vez, está no menor nível desde 2016.

Neste especial, você conhecerá a história desses três trabalhadores e terá um panorama da atual recuperação da economia carioca.



O cenário atual de empregabilidade no Rio de Janeiro marca a plena recuperação do mercado de trabalho após o impacto da Covid-19 na economia. Entre o quarto trimestre de 2020 e o quarto trimestre de 2023, 522 mil pessoas conseguiram encontrar uma ocupação, seja ela formal ou informal. Esses indicadores reforçam o aquecimento econômico que nossa cidade vem vivenciando nos últimos três anos.

Com mais pessoas ocupadas, o desemprego recuou para o menor patamar desde 2016. Apesar da taxa ter aumentado com a pandemia, os números já se encontravam altos, acima de 12%, desde 2017. Mas graças a melhora da economia carioca e do mercado de trabalho, o desemprego caiu para uma taxa de 9,1% em 2023.

Já a taxa de informalidade no Rio é menor do que no Brasil. Ao todo, 33,7% de todos os trabalhadores ocupados no quarto trimestre de 2023 eram informais. Em todo o país, esse percentual foi de 39,1%.

O número de pessoas em situação mais vulnerável também caiu.

No quarto trimestre de 2023, 327 mil pessoas deixaram de estar desocupadas, subocupadas, desalentadas e indisponíveis para o mercado de trabalho, em relação ao 4º trimestre de 2020.

Parte da recuperação do mercado de trabalho se deu pela retomada de postos com carteira assinada. Dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), indicam que o Rio de Janeiro gerou 280,1 mil novos postos de empregos formais entre 2021 e março de 2024. O setor de serviços, principal segmento da economia carioca, foi responsável por 75,6% dos novos postos de trabalho.

Outros setores também registraram crescimento no número de novos vínculos, reforçando a visão de crescimento da economia carioca nos últimos anos. A construção foi responsável por 10,7% dos novos empregos, enquanto o comércio e a indústria representaram 8,6% e 5,2% dos empregos criados neste período, respectivamente.

A criação de novos empregos fez com que a capital fluminense voltasse a figurar em segundo no ranking das cidades com maior geração de postos formais do país, atrás apenas de São Paulo. Nesse período, as novas vagas de trabalho da cidade representaram 48,6% de todos os empregos formais criados em todo o Estado do Rio de Janeiro.

RAIO-X DO TRABALHADOR CARIOCA

A população ocupada do Rio de Janeiro é formada por 54,4% de homens e 45,6% de mulheres, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do 4º trimestre de 2023. Na separação por raça, 51,5% são pessoas brancas e 48,5% são pessoas negras. A cidade do Rio possui 1,5 milhão de trabalhadores negros, em ocupações formais e informais, sendo 55,9% de homens e 44,1% de mulheres.

A taxa de desemprego entre pessoas negras vem caindo de forma mais acelerada. Entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2023, a taxa entre os homens negros recuou 10,1 pontos percentuais, e para mulheres negras, a taxa de desemprego reduziu em 11,0 pontos percentuais.

Pelo nível de escolaridade, 42,4% da população ocupada no Rio tem o Ensino Superior completo e 40,7% tem o Ensino Médio completo. Isso significa que 83,1% das pessoas têm, pelo menos, o Ensino Médio completo. Enquanto isso, 8,6% das pessoas possuem o Ensino Fundamental completo e 8,3% o Ensino Fundamental incompleto. Ou seja, 16,9% das pessoas têm até o Ensino Fundamental.

FOTO ACIMA: MARCOS DE PAULA/PREFEITURA DO RIO, FOTO À DIREITA: MARCOS DE PAULA/PREFEITURA DO RIO, FOTO ABAIXO: RAFAEL CATARCIONE/PREFEITURA DO RIO.

Vale ressaltar que a população ocupada do Rio tem um nível maior de escolaridade do que do Brasil. No país, 23,5% da população ocupada tem o Ensino Superior completo e 66,4% têm, pelo menos, o Ensino Médio completo.

A população de jovens historicamente apresenta taxas de desemprego mais elevadas do que a população de adultos devido à falta de experiência laboral, dificultando sua inserção no mercado de trabalho. A taxa de desemprego de jovens cariocas de 15 a 29 anos foi reduzida em 15 pontos percentuais, passando de 31,2% no 4º trimestre de 2020 para 14,7% no 4º trimestre de 2023.

Além da taxa de desemprego, o percentual de jovens fora da escola e fora do mercado de trabalho (os chamados “nem-nem”) apresentou uma redução de 6,2 pontos percentuais, passando de 24% no 4º trimestre de 2020 para 17,8% no 4º trimestre de 2023.

Futuro

Os dados divulgados pelo IBGE reforçam a visão de que a criação de novos postos de trabalho deve continuar em 2024.

A previsão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico é que a taxa de desemprego na cidade do Rio recue mais em 2024, com a criação de milhares de novos postos de trabalho.







Autores

  • Caio Jacintho
  • Fernando Santana
  • Judite Cypreste
  • Lucas Tavares
  • Marcel Grillo Balassiano
  • Pedro Meneghel

Agradecimentos

  • Gabriela Hilário
  • Janaína Salles
  • Joice Nascimento

Coordenador do Escritório de Dados

  • João Carabetta

Secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico

  • Chicão Bulhões

Prefeito

  • Eduardo Paes