Você consegue imaginar o Rio de Janeiro sem os BRTs (Transoeste, Transcarioca e Transolímpica), o VLT, o Centro de Operações (COR), o Porto Maravilha, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio? Pois saiba que, sem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, nada disso teria se tornado realidade.

A realização dos Jogos foi fundamental para viabilizar diversos equipamentos urbanos que hoje impactam positivamente a vida dos cariocas, muitos dos quais talvez nunca sairiam do papel sem o impulso proporcionado pelo evento.

Desde o início do projeto, a Prefeitura do Rio teve como objetivo garantir um grande legado para a cidade e seus moradores. A preparação para receber o evento foi utilizada para acelerar mudanças há muito esperadas, que trouxeram melhorias significativas na qualidade de vida dos cariocas.

As Olimpíadas e Paralimpíadas representaram um marco na história recente da cidade. Além de colocar o Rio sob os holofotes mundiais, os Jogos abriram caminho para transformações importantes na infraestrutura, serviços, transporte e educação.

Nesta reportagem especial, convidamos você a revisitar ou conhecer o legado olímpico que transformou — e continua transformando — o nosso Rio de Janeiro.

Além de planejar e construir equipamentos que garantissem a melhoria da qualidade de vida dos cariocas, o projeto olímpico do Rio adotou a arquitetura nômade em várias arenas. Isso significava que, após os Jogos, essas instalações teriam novos usos para a população.

Este conceito de construção prevê o reaproveitamento das instalações esportivas para transformá-las em outros equipamentos públicos, inclusive em outras áreas da cidade. Este é o caso da Arena do Futuro, que foi palco do handebol olímpico e do golbol paralímpico. Após o término das competições, sua estrutura foi utilizada para a construção de quatro escolas no modelo GET (Ginásio Educacional Tecnológico), com capacidade para atender 1.700 alunos.

Todas as quatro unidades estão localizadas na Zona Oeste da cidade (Santa Cruz, Bangu, Campo Grande e Rio das Pedras), onde outros importantes equipamentos foram construídos e estão hoje como legado olímpico.

Além dos equipamentos mencionados anteriormente, compõem o legado muitos outros projetos que não têm relação direta com o evento esportivo, mas aproveitaram a oportunidade olímpica para serem transformados em realidade. Eram obras de infraestrutura, principalmente de mobilidade e urbanização, que foram viabilizadas ou aceleradas devido ao Rio ter se tornado cidade-sede dos Jogos.

Uma das transformações mais significativas refere-se à expansão da rede de transporte de alta capacidade. Os esforços da Prefeitura do Rio tinham como objetivo criar um novo modelo de mobilidade urbana no qual a cidade estivesse completamente interligada, facilitando e agilizando os deslocamentos e quebrando antigas fronteiras geográficas e sociais.

Para isso, foram feitos investimentos em projetos como os BRTs Transoeste, Transcarioca e Transolímpica, o VLT e mais recentemente o Terminal Gentileza - obras que fizeram o transporte avançar na cidade, encurtando distâncias e melhorando a qualidade de vida de centenas de milhares de cariocas, principalmente nas zonas Norte e Oeste.

A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre os projetos de mobilidade do Legado Olímpico que agilizaram e facilitaram a forma como os cariocas se deslocam pelo Rio.

Na próxima fase do compromisso contínuo da Prefeitura do Rio de Janeiro em preservar e relembrar o legado olímpico, serão instalados totens, placas e selos em diversos espaços e edifícios da cidade.

Ao identificar e celebrar os locais que foram transformados ou beneficiados pelos Jogos, estamos fortalecendo o senso de comunidade e pertencimento, ao mesmo tempo em que promovemos o turismo e a conscientização sobre a importância do evento para o nosso presente e futuro.

Explore alguns dos equipamentos e obras feitas em razão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos na cidade do Rio na ferramenta abaixo: